Os anos passam. Da adolescência para os 20, dos 20 para os 30. De miúda a mãe, de estudante a empregada por conta de outrem, dos diários aos blogues, de Aveiro para Lisboa, de uma vida para outra melhor.
Muda-se. Mudam-nos. Mas, sempre que isto acontece, o meu dia deixa de ser dia e é coisa estranha, intensa, antiga, que dá cabo de mim. A cidade fora do lugar. A estação do ano no mês errado. O mundo em contramão.
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