26 dezembro 2010

Z de zero



Z de zero. Zero palavras em pânico nas páginas em branco. Zero ideias perdidas enquanto o cursor pisca-pisca...

Z de zizezagues permanentes no pensamento para zarpar daqui.
Z de zelo. De cuidar o melhor que há para valer tudo o resto.
Z de zaragata entre sim e nim, entre mim e plim, entre zás e trás.

Z dentro da zanga, de gente zangada, do mundo zangão. 
Z de zanzar, dali para acolá, de lá para cá, de antes para agora, de depois para nunca mais.

Um z zonzo feito de zumbidos teimosos de coisas que não vão embora. Um zunzum em voltas permanentes que deixam o corpo à toa. Um z grande a desenhar curvas nas zonas mais seguras da memória.


Z de eu e o blogue em estado zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

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