11 novembro 2010

Por acaso

até estava à espera disto. O raio da força das datas, o andar para trás, o peso da memória.
Por acaso contava que doesse, que tentasse virar o calendário, ignorar o 11 do 11, como se não existisse o 11 do 10 e, assim, vir a ignorar os 11 do 12, do 1, do 2, do 3... de um ano depois, de dois anos depois, de uma década que fosse, de uma vida inteira que passasse.

Por acaso tinha conversado comigo sobre este dia. Fiz até alguns avisos.
Por acaso pensei que corresse bem.

Por acaso falhei, voltei aqui. À estaca zero. E nem foi nada por acaso.

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