11 outubro 2005

Sonhos de pais


Sempre achei curiosos aqueles comentários acerca dos desejos dos pais para os seus filhos e sempre concordei que os adultos desejam para as suas crianças a concretização dos seus próprios sonhos... os impossíveis. Eu e o meu Beg desejamos para o Tigy um futuro profissional bem longe das ciências sociais, ainda mais do jornalismo... No futebol, no golf, no ténis ou na fórmula 1 é que estão as melhores carreiras, plenas de facilidades, de sucesso e de dinheiro. Ou então na medicina. Repito vezes sem conta ao Tigy: "Meu filho: médico é que é bom!" Por vezes, ainda se aflora a via política... Mas conclui-se sempre que a política não é um meio muito "seguro" e, principalmente, consensual cá por estes lados. E são este tipo de percursos que se vão desenhando aqui, perante um sono tranquilo de um pequeno menino apenas com alguns dias de vida.
Por outro lado, os grandes sonhos que se falam repetidamente aqui em casa estão ligados às artes. O Beg quer ver o Tigy sentado ao piano ou agarrado ao violino; eu recordo os tempos em que me via bailarina e concluo: "Tem de vir a menina para a pôr no ballet".
No fim de tudo, e até à próxima conversa sobre "Que desejamos para o nosso bebé quando for grande!", fica uma vontade inquietante que ele seja, acima de tudo, feliz. E se para isso se meter por entre letras, livros e teorias, seguindo o exemplo dos papás... que seja! Mas depois não diga que não avisámos!

7 comentários:

heartbreaker disse...

Pois é... por muitas profissões q os pais sonhem para os filhos, a verdade é q cada um segue inevitavelmente o seu caminho... e ainda bem! E olha, já q o Tiago não tem como apelido "Hilton" (um dos alguns passaportes para a boa vida que andam por aí...) ao menos ele q seja aquilo q mais lhe der prazer! beso*

Anónimo disse...

O importante é ser feliz, nem ue para isso tenha de marrar em cadeiras como Epistemologia Aplicada às Ciências Sociais, ou Semiótica Textual...

Anónimo disse...

O importante é ser feliz, nem ue para isso tenha de marrar em cadeiras como Epistemologia Aplicada às Ciências Sociais, ou Semiótica Textual...

Dr.Milhones disse...

Sofremos todos do mesmo...os pais...queremos sempre tudo de bom para os nossos rebentos. É compreensível, claro! Mas como sabemos, nem tudo são rosas, por isso gosto de pensar que, por mais "azelhices" em que eles se metam, podem sempre contar com os seu pais, podem sempre procurar refúgio em nossa casa. Por mais felizes ou infelizes que os nossos filhos sejam ou estejam...

Anónimo disse...

sonhem... sonhem muito com tudo aquilo que ele vai ser... mas principalmente sonhem com ele!!!

beijinhos

Anónimo disse...

Ola! Tinha visitado o teu blog logo no inicio, e agora que o visito de novo tenho que dizer que esta uma maravilha. A medida da Andreia que conheco e com todos os deliciosos temperos de uma mama 100%. Muitos beijinhos a todos. Estou desejosa para vos visitar de novo no Natal.

Rita

PS. Desculpem a falta de acentos e cedilhas.

Anónimo disse...

Equacionem também a informática... garanto-vos que dá dinheiro.:) Apesar do sector ser altamente competitivo.;)

E vida de médico é boa, mas primeiro tem que passar pelas urgências, vai sofrer muito no 2º ano do curso com as visitas às morgues, etc... (credo, eu também desmaiava, acho...)

Para futebol, concordo ainda é melhor que informática, mas é sujeito a várias pressões.

Enfim, em suma, escolha o que ele vier escolher, que ele venha a ser muito feliz. Se escolher jornalismo... bom, pelo menos já tem um exemplo em casa que o vai ajudar, tenho a certeza disso.:)))
Beijocas,
Ana Inácio